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Consultoria financeira pessoal: Você conhece o Consultor financeiro?

Consultoria financeira pessoal: Você conhece o Consultor financeiro?

Você conhece o papel do consultor financeiro e a consultoria financeira pessoal e familiar?

Qual a diferença de um consultor financeiro pessoal e planejador financeiro pessoal?
O que é consultoria financeira pessoal?
Como funciona uma consultoria financeira pessoal?
Quando usar a consultoria financeira pessoal?
Por que é importante fazer uma consultoria financeira pessoal e familiar?
Quem é o consultor financeiro pessoal profissional?
Quanto é cobrado o serviço de um consultor financeiro pessoal?

Você já se perguntou alguma dessas perguntas e não obteve as respostas desejadas? Então, acompanhe-me nesse artigo, vamos responder a todas essas perguntas!

Qual a diferença de um consultor financeiro pessoal e planejador financeiro pessoal?

Consultor ou planejador?

A palavra “consultor” é normalmente utilizada para a consultoria de empresas. Na prática, ambos profissionais cuidam dos melhores interesses de seus clientes, então, não se preocupe com a palavra em si.

Porém, apenas para curiosidade, o termo mais apropriado é o Planejador Financeiro que derivada da palavra em inglês “financial planner” a qual significa o profissional responsável pelo acompanhamento das finanças de pessoas físicas.

O que é consultoria financeira pessoal e familiar?

Em síntese, a consultoria financeira pessoal e familiar é um acompanhamento que vai desde o orçamento da pessoa ou família (entradas e saídas) até o planejamento da aposentadoria e da sucessão para os herdeiros dependentes, passando pela gestão patrimônio (financeiro ou imóvel) e pelos riscos (seguros).

Assim, a primeira etapa é a Clínica Financeira, em que é realizado um diagnóstico de como esta a situação naquele momento. Nesse diagnóstico, é possível verificar pontos de melhoria e pontos críticos da vida financeira.

Como funciona uma consultoria financeira pessoal?

A consultoria financeira ou planejamento financeiro é personalizada, pois cada pessoa tem sua necessidade específica. No entanto, as etapas necessárias pela metodologia do CFP® são:

A Clínica Financeira ou Anamnese é a primeira etapa, na qual se tem um diagnóstico da saúde financeira;

A segunda etapa é a coleta de dados e informações. Aqui, o indivíduo ou família preenche os dados de extrato bancários, patrimônio, dívidas, financiamentos entre outros. Podemos comparar essa etapa como se fosse a realização dos exames laboratoriais da saúde financeira;

Na terceira etapa, o consultor faz a análise e apresenta para o cliente as alternativas e opções. Importante dizer que a consultoria financeira é realizada com o acompanhamento do cliente. É ele quem irá decidir dentre as opções apresentadas qual é a melhor e qual faz sentido para sua vida financeira;

Por fim, a última etapa é da implementação ou acompanhamento. Nessa parte, o cliente e o planejador colocam em ação o que foi planejado nas etapas anteriores. Mudanças no cenário econômico e financeiro podem alterar os planos, por isso é importante a revisão periódica.

Veja nosso artigo de como criar o seu próprio planejamento financeiro pessoal. Guia completo para começar agora!

Quando usar a consultoria financeira pessoal?

Ninguém tem um plano para ficar pobre ou falido. Na verdade, é isso o que acontece quando você não tem um plano. Gosto também do provérbio chinês:

O melhor momento para plantar uma árvore foi há 20 anos atrás, o segundo melhor momento é agora.

A contratação de um plano financeiro é essencial e acredito que todos deveriam ter um planejamento financeiro e revisar periodicamente.

No entanto, se você quer o melhor momento, diria que é antes de casar, ter filhos ou fazer uma compra de maior valor (carro, casa, apartamento, etc).

O principal erro e o mais muito comum é as pessoas avaliarem apenas o tamanho da parcela e ver se “cabe” no orçamento e fecharem negócio. É nesse momento que iniciam os problemas…

Por que é importante fazer uma consultoria financeira pessoal e familiar?

Já parou para pensar quantas pessoas e famílias fizeram uma compra por entender que a parcela mensal caberia no orçamento e não se deram conta que pagaram 2, 3, até 4 vezes naquele bem? Isso no melhor dos casos, porque não é incomum as parcelas excederem o orçamento e acabarem se endividando. É nesse momento que a bola de neve das dívidas inicia.

Por isso, da mesma forma que buscamos profissionais para melhorar nossa saúde como médicos, nutricionistas, personal trainers, etc., é super relevante ter um profissional para acompanhar suas finanças pessoais (ou saúde financeira?).

Quem é o consultor financeiro pessoal profissional?

Para se tornar consultor financeiro pessoal ou planejador financeiro pessoal não existe graduação ou especialização “formal”.

Dito isso, existem diversos cursos fora do ambiente acadêmico para aprender a administrar suas finanças pessoais. Para se tornar um profissional que auxiliará pessoas e famílias eu recomendo o da GFAI – Academia GFAI

A certificação CFP® (Certified Financial Planner – em tradução livre Certificado de Planejador Financeiro) seria o ideal, porém não é obrigatória e a grande maioria dos profissionais que a possuem trabalham em instituições financeiras cuidando de grandes fortunas. Portanto, é uma certificação de distinção, uma vez que comprova a capacidade do profissional que a obtém.

Nesse sentido, outra certificação é o CEA® (Certificado de Especialista Anbima) que comprova a qualificação do profissional esse mais sob a ótica de investimentos.

Os profissionais que se dedicam a atender pessoas e famílias no auxílio de suas finanças pessoais, normalmente, já incorporaram grandes instituições financeiras, como bancos, ou já trabalharam em áreas financeiras corporativas. Eles fazem essa transição de carreira por meio de cursos específicos e/ou certificação.

Independente, busque acima de tudo um profissional que você tenha confiança e compartilhe dos mesmos objetivos que você.

Quanto é cobrado o serviço de um consultor financeiro pessoal?

Um dos problemas – se não o maior – do mercado financeiro no Brasil é a remuneração dos profissionais. Na maiorias das vezes, essa é consequência da escassez de mão-de-obra qualificada e a ausência da transparência do profissional com o seu cliente.

Modelo Comissionado

Quem nunca foi abordado pelo gerente de banco ou assessor de investimento ofertando um produto e dizendo que o serviço de “aconselhamento” era gratuito?

Pois bem, não se iluda pela gratuidade ofertada, neste modelo chamado de comissionado, o qual é o mais comum, o profissional está recebendo comissão pelo produto. Fiquem em alerta, pois quando o produto é de graça, você é o produto!

Em outras palavras, neste modelo de comissão, o cliente não paga nada diretamente para o gerente/assessor, porém indiretamente o profissional receberá um percentual pelo produto vendido (mais ou menos igual aquela venda de o produto é mais caro ter o frete “grátis”?)

E é aqui que mora o perigo, pois há o famoso e clássico conflito de interesse. Será que o profissional vai indicar o melhor produto ou aquele que paga mais comissão?

Modelo Fiduciário

Na outra face da moeda, há o modelo fiduciário.  Esse é menos frequente no mercado, mas vem ganhando espaço nos EUA e na Inglaterra e, cada vez mais, no Brasil. Não se intimide pelo nome, esse modelo não é algo atual no mercado brasileiro, pois famílias mais abastadas financeiramente já se utilizam dele há anos.

Nesse modelo, é pago um percentual sobre o total patrimônio administrado ou uma taxa fixa sobre o serviço prestado.

Os valores variam, porém, em média, um consultor ou planejador cobra até 1% sobre o patrimônio ou valores fixos de um patrimônio entre de R$ 2 mil reais até R$ 10 mil por mês. Logo, com a disseminação dessa educação financeira e democratização, os preços tendem cada vez ficar mais acessíveis.